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O fim do mundo é democrático e sem Copyright.
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Zeitgeist

"O filme destrói qualquer crença que vc tenha sobre o mundo! É uma porrada no estômago!" Essa foi a sinopse do amigo Caco ao comentar, ano passado, sobre Zeitgeist. Essa palavrinha alemã (pronuncia-se zaitgáist) é o nome de um excelente documentário criado pelo norte-americano Peter Joseph. Se é que alguém ainda carece de motivos para simpatizar com o fim do planeta, recomendo a obra. Corro o risco de ser repetitivo, uma vez que (dizem) mais de 100 milhões de pessoas já assistiram ao filme. De uma forma muito interessante, Zeitgeist "explica" como o Cristianismo é baseado em alegorias de antigas religiões pagãs que, por sua vez, foram estabelecidas seguindo o zodíaco e todos os movimentos do sol, dos planetas e das constelações. Coloquei "explica" entre aspas, porque não cabe a mim estabelecer se o cara diz a verdade ou não. Mas tudo o que ele diz tem muito sentido. A bibliografia é citada (inclusive a bíblia, muitas vezes) e todas as referências são claras, deixando óbvio que o sujeito, no mínimo, pesquisou muito antes de falar qualquer coisa. Joseph conclui que a religião é simplesmente uma das mais geniais formas de controle da humanidade, ajudando a perpetuar a submissão cega das massas e a diminuir a responsabilidade do homem sobre seus atos, uma vez que Deus controla tudo e, em nome dele, crimes horríveis podem ser justificados. Mas o filme não é sobre religião. É sobre as prisões sem grades em que vivemos. Basedo em pesquisas, arquivos e entrevistas, o documentário mostra que não há nações, nem políticos, nem cidadãos. Os verdadeiros donos do mundo são as colossais empresas (na maioria, americanas) do ramo petrolífero, tecnológico e até de alimentos, como o popular Wall Mart. As pessoas à frente dessas marcas são os verdadeiros presidentes e, as empresas, os países. Governantes eleitos para supostamente representar o povo, representam nada mais do que somente os interesses desses empresários que detêm quase toda a riqueza do mundo. Riqueza essa, diz o filme, que na verdade nem existe. Em uma aula sobre o sistema monetário mundial, Zeitgeist mostra que cada cédula de qualquer moeda é baseada apenas num esquema de débito e juros. A emissão de dinheiro baseada em reservas de ouro pelos países, já é lenda há muito tempo. E, para continuar gerando débito, juros, pobreza para a maioria e riqueza para meia dúzia, os homens do poder produzem e fomentam guerras e atrocidades. É devastadora a visão de que o atentado às torres gêmeas do WTC e todos os outros atos que levaram à morte de milhares de pessoas naquele 11 de setembro de 2001 não passaram de um plano malígno não de terroristas árabes, mas de 'líderes' norte-americanos. De novo, essa não é a minha opinião, é o que diz o filme. Mas a obra é muito coerente e, se não te levar à anarquia, o fará, pelo menos, pensar melhor sobre a vida e o mundo em que vivemos. O filme é de graça e pode ser baixado (com legendas e tudo) no site http://www.zeitgeistmovie.com/, além de estar disponível em vários endereços do youtube. Depois de ver o vídeo de 2007, vc provavelmente vai querer assistir à continuação, Zeitgeist Addendum (2008), também de graça na net.
Se o mundo não acabar, que mude!

2 comentários:

Mirelle Matias disse...

ja vou baixar!

e a ultima frase resume tudo, boa!

Mr. Lemos disse...

depois me conta o que achou, irmãzinha...