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O fim do mundo é democrático e sem Copyright.
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Agora falta pouco!

Com a proximidade do fim, é inevitável que comecemos a pensar.

Vai ser rápido?
Vai ser uma explosão e, bum, desaparecemos todos?
Vai ser uma baita tsunami e todos vão tentar correr para os lugares mais altos a procura de abrigo?

Meu irmão acha que a humanidade vai agonizar por uns cinco dias até que tudo acabe. Acho que tem lógica... Não dá pra acabar tudo assim, só beijo e tchau.

Já uma amiga tem certeza que o fim do mundo não representará sofrimento, pelo menos físico, para ninguém. A ingenuidade dela é mesmo linda. Não dá pra esperar apocalipse sem choro e ranger de dentes. Mas ela pode estar certa...

Minha mãe não gosta de falar muito a respeito, mas acho que ela está mais pra acreditar em uma onda gigante que varrerá a humanidade da face da Terra. Aposta ruim pra quem mora no litoral, como ela...

Mas a grande maioria das pessoas que eu conheço fala sobre o assunto com humor e uma certa descrença desconfiada. Coisa do tipo "pero que las hay, las hay".

Outro dia, o assunto surgiu durante o almoço com o pessoal do trabalho. Não chegamos a nenhuma conclusão sobre a veracidade do apocalipse, mas percebemos o quanto ainda somos primitivos. A única diferença entre os nossos ancestrais e a gente é que eles achavam que os deuses eram responsáveis pelas catástrofes. Nós culpamos o aquecimento global.

Seja como for, o mais legal é que a gente pôde se divertir durante uns bons anos com isso. Só invejo os Maias, aqueles sacanas, que começaram a rir com essa história já há muito mais tempo. Eles é que eram espertos!!


Zeitgeist

"O filme destrói qualquer crença que vc tenha sobre o mundo! É uma porrada no estômago!" Essa foi a sinopse do amigo Caco ao comentar, ano passado, sobre Zeitgeist. Essa palavrinha alemã (pronuncia-se zaitgáist) é o nome de um excelente documentário criado pelo norte-americano Peter Joseph. Se é que alguém ainda carece de motivos para simpatizar com o fim do planeta, recomendo a obra. Corro o risco de ser repetitivo, uma vez que (dizem) mais de 100 milhões de pessoas já assistiram ao filme. De uma forma muito interessante, Zeitgeist "explica" como o Cristianismo é baseado em alegorias de antigas religiões pagãs que, por sua vez, foram estabelecidas seguindo o zodíaco e todos os movimentos do sol, dos planetas e das constelações. Coloquei "explica" entre aspas, porque não cabe a mim estabelecer se o cara diz a verdade ou não. Mas tudo o que ele diz tem muito sentido. A bibliografia é citada (inclusive a bíblia, muitas vezes) e todas as referências são claras, deixando óbvio que o sujeito, no mínimo, pesquisou muito antes de falar qualquer coisa. Joseph conclui que a religião é simplesmente uma das mais geniais formas de controle da humanidade, ajudando a perpetuar a submissão cega das massas e a diminuir a responsabilidade do homem sobre seus atos, uma vez que Deus controla tudo e, em nome dele, crimes horríveis podem ser justificados. Mas o filme não é sobre religião. É sobre as prisões sem grades em que vivemos. Basedo em pesquisas, arquivos e entrevistas, o documentário mostra que não há nações, nem políticos, nem cidadãos. Os verdadeiros donos do mundo são as colossais empresas (na maioria, americanas) do ramo petrolífero, tecnológico e até de alimentos, como o popular Wall Mart. As pessoas à frente dessas marcas são os verdadeiros presidentes e, as empresas, os países. Governantes eleitos para supostamente representar o povo, representam nada mais do que somente os interesses desses empresários que detêm quase toda a riqueza do mundo. Riqueza essa, diz o filme, que na verdade nem existe. Em uma aula sobre o sistema monetário mundial, Zeitgeist mostra que cada cédula de qualquer moeda é baseada apenas num esquema de débito e juros. A emissão de dinheiro baseada em reservas de ouro pelos países, já é lenda há muito tempo. E, para continuar gerando débito, juros, pobreza para a maioria e riqueza para meia dúzia, os homens do poder produzem e fomentam guerras e atrocidades. É devastadora a visão de que o atentado às torres gêmeas do WTC e todos os outros atos que levaram à morte de milhares de pessoas naquele 11 de setembro de 2001 não passaram de um plano malígno não de terroristas árabes, mas de 'líderes' norte-americanos. De novo, essa não é a minha opinião, é o que diz o filme. Mas a obra é muito coerente e, se não te levar à anarquia, o fará, pelo menos, pensar melhor sobre a vida e o mundo em que vivemos. O filme é de graça e pode ser baixado (com legendas e tudo) no site http://www.zeitgeistmovie.com/, além de estar disponível em vários endereços do youtube. Depois de ver o vídeo de 2007, vc provavelmente vai querer assistir à continuação, Zeitgeist Addendum (2008), também de graça na net.
Se o mundo não acabar, que mude!

Só pode ser o fim

O Kassab quer aumentar em até 300% o IPTU de algumas regiões paulistanas.
Um padrasto espeta mais de 50 agulhas no corpo de uma criança de 2 anos para se vingar da mãe.
O Flamengo é campeão brasileiro de futebol.
Em votação secreta, deputados e secretários da prefeitura de São Paulo argumentam sobre um aumento de salário de mais de 200%.
Garota sai de faculdade escoltada por policiais depois de tumulto causado por uso de mini-saia.
Pai deixa filho recém-nascido cair do sétimo andar do prédio enquanto brincava de jogá-lo para o alto.
Aumenta em 75% a multa para quem apresentar recibos incompatíveis com a declaração do IR. Traduzindo: errou um zero na declaração vai pagar multa de 75% do total da restituição.
A ministra Dilma Rousseff declarou no congresso sobre o aquecimento Global, em Copenhage: "...a redução de emissão de gases atrapalha o desenvolvimento das nações".
Lula é eleito o Homem do Ano!!!!!

É ou não é o fim do mundo?

Dois zero um dois

O mundo acabou. Ao contrário do que pressupunha o imaginário popular (e os diretores de Hollywood), contudo, seu fim não se deu com o apocalipse a devastar o planeta com tempestades, terremotos, invasões extraterrenas e afins. Não; o fim do mundo foi musicado, repleto de aura e energia positiva. Seu processo durou pouco menos de três horas e, ao final, não se viu um corpo sequer às traças – mas apenas almas vibrantes a não reconhecer ao certo a dimensão onde se encontravam.

Jamais acreditei nas profecias milenares de Nostradamus ou de quem quer que fosse, tampouco levei a sério o alerta constante do amigo Ernani (o que, em parte, explica minha ausência no blog). Jamais dediquei qualquer tempo à leitura menos rasa de qualquer coisa sobre o assunto. Primeiro porque sempre achei que o mundo já acabou há muito tempo, partindo do princípio de que seu fim está atrelado ao mal; depois, porque isso é apenas pretexto para reportagens de publicações autodenominadas interessantes.

Do alto de minha soberba, errei. A civilização pré-colombiana estava certa, o calendário maia foi rigorosamente preciso em sua sequência numérica: dois zero um dois. O que não previam, no entanto, era o traço vertical entre os dois primeiros e os dois últimos números. Sacramentada aquela que se tem por hábito denominar barra, tudo fez mais sentido às almas a perguntar “por onde andei?”.

Não se tratou de um espetáculo anunciado explicitamente como tal, mas sob a máscara de uma apresentação artística, digamos, apenas mais esperada – e mais cara – do que o convencional. Os portões para o fim do mundo abriram às 18h30. Os ingressos custaram quase 90 euros – e estima-se que algo em torno de 14 mil pessoas o acompanharam ao vivo, da costa de uma ilha no hemisfério norte.

O fim do mundo, a bem de toda a verdade, foi primoroso. Tivesse o poder de revivê-lo, o faria diariamente – como que para poder entender melhor cada detalhe de seu porquê, reprisar cada nota de sua mensagem.

Depois do show de Paul Mccartney, o mundo – ao menos o meu – começou de novo. Tudo foi dividido entre antes e depois. Entre o que ficou pra trás, apequenado e moroso, e o que se descobriu depois da prova de que Deus não só existe como foi um beatle nos anos sessenta.

Eu não quero que o mundo acabe

Ainda que São Paulo tenha um trânsito caótico.
Ainda que o solo do nosso Nordeste não vingue.
Ainda que o Sul chore pelos mortos das enchentes.
Ainda que o Rio de Janeiro esteja dominado pelo tráfico.
Ainda que Brasília seja o lar dos safados de cuecas cheias.
Ainda que os índios da nossa Amazônia vivam esquecidos...

2012 está aí e eu ainda não casei, não escrevi um livro, não tive filhos. Não vi um show do Guns nem do Iron. Não visitei Jerusalém, não vi de perto nenhuma Copa do Mundo. Não vi meu Coringão ser campeão mundial (Ernani, não somos!). Não sei o que é ter desejos de grávida, não sei que gosto tem as comidas da Índia, não andei de balão em Istambul, nem de camêlo no Egito. Tenho milhões de coisas para fazer e o tempo está acabando. Então por favor Papai do céu, acabe com o mundo por partes. Pode começar por Brasília, depois os EUA... mas demore para chegar na França, Irlanda e no Brasil. Prometo aproveitar cada minuto extra com toda a intensidade que me é característica e quando eu chegar aí em cima (será que chego?), devolvo a bondade com um abraço forte como aqueles que gente amada recebe no fim do tempo da saudade.

Obrigada.

É tudo culpa do estagiário…

Atenção!! Esta é uma história verídica baseada em documentos descobertos nas ruinas da cidade de Kukulcán.

Estava lá o chefe Maia sentado no alto da sua pirâmide batendo um papo com os gerentes, coordenadores, surpevisores, analistas e etc. Enquanto isso, o pobre do estagiário estava lá embaixo montando o calendário na pedrinha.

O estagiário era um menino de cabelos pretos, olhos misteriosos, meio pescoçudo, muito caprichoso, mas tinha vindo de uma região Maia muito similar a Bahia.

Numa certa altura do trabalho ele começou a ficar com uma prigui, uma moleza, uma lezera. Não mais que de repente a pedrinha começou a acabar, ele foi apertando, diminuindo os números, mas uma hora não deu mais e a pedrinha acabou.

Como o almoxarifado era longe, a pedra era um pouco pesada e a prigui era grande o pequeno pescoçudo desistiu de ir até lá buscar uma pedrinha nova pra continuar o trabalho.

Para piorar a situação tinha final do campeonato e ele, torcedor fanático do Sport Club Kukulcán, uma espécie de Curintia, tinha conseguido ingressos VIP para a partida.

Atrasado e com prigui de continuar aquele trabalho chato o pequeno estagiário pensou “Até 2012 ninguém mais que eu conheço vai estar vivo, nem os meus tataranetos. Vou deixar assim mesmo”.

Então, o estagiário pegou sua bandeira, vestiu a camisa do Timón e foi embora.

E foi assim que aconteceu.

Agora por culpa do maldito estagiário todo mundo acha que o mundo vai acabar.

Coloridas cenas do FDM

Sábado à noite resolvemos ir ao cinema pra ver o tão comentado "2012", porém, uma avalanche de pessoas estava por lá e foi impossível conseguir pegar o ingresso mesmo depois de 1 hora de fila no nosso famoso Cinemark. O detalhe é que a fila que pegamos era para comprarmos na máquina do Visa e mesmo assim foi tanta gente que a sala abriu e ainda restavam umas 25 pessoas na nossa frente. Nem preciso dizer como foi cansativa, triste e broxante a fila. Como somos bons brasileiros e clarooo, não desistimos tão fácil assim, resolvemos ir até à video locadora pra pegar algum filme velhinho mesmo. Foi mais pra matar a ânsia de ficar em frente à telinha e tentar curar a perda de tempo lá na fila (chata).

Fiquei no carro lendo o meu livrinho enquanto marido se prontificou pra escolher os filmes. Depois de uns 15 minutos enfurnado dentro da espelunca da video locadora, voltou o marido feliz e sorridente com uma comédia romântica (só pra me agradar) e pro meu espanto com um outro filme sobre o nosso tão famoso Fim do Mundo (FDM, para os íntimos). Ele realmente tava no pique de ver o mundo acabar; não sei se em sofá ou em pipoca, mas ahh.. como ele tava afim de ver tudo ir para os ares...rs.. assistimos O Dia em que a Terra Parou.

Enfim, tudo isso serviu pra minha curiosidade aguçar sobre quais filmes já detonaram com a vida de todo mundo por aqui. Acabei por dar uma fuçadinha por aí e fiz uma pequena listinha de filmes sobre o FDM (afinal, eu já sou íntima!). Tá no pique de se acabar na frente da TV ou então empanturrado de pipoca?... Então, se joga! (só cuidado pra não quebrar o sofá, tá?!)

  1. O Dia em que a Terra Parou - 2008
  2. Eu Sou a Lenda - 2007
  3. Guerra dos Mundos - 2005
  4. O Dia Depois de Amanhã - 2004
  5. O Núcleo - Missão ao Centro da Terra - 2003
  6. A Soma de Todos os Medos - 2002
  7. Armageddon - 1998
  8. Impacto Profundo - 1998
  9. Independence Day - 1996

Ahh, e óbvio, aceito sugestões pra engordar a nossa listinha. Colaborações por favor, nos comentários! :D

Boa pipoca!